Cabefe

Cura para calvície deve chegar ao mercado em 2 anos

A cura para a calvície pode chegar ao mercado mais cedo do que se imaginava. Cientistas da Universidade da Pensilvânia descobriram que a razão para que o cabelo deixe de crescer é uma enzima que age nos folículos pilosos – capazes de produzir o pelo. O cientista George Cotsarelis disse que está em negociações com várias empresas farmacêuticas para desenvolver tratamentos que podem ser comercializados em dois anos. As informações são do Daily Mail. Cotsarelis e sua equipe descobriram que a calvície genética acontece porque os fios são proibidos de amadurecer.

Trabalhos anteriores da mesma equipe mostram que os homens carecas têm células capazes de produzir o cabelo, mas eles falham ao amadurecer. Isso porque, as enzimas prostaglandinas fazem com que algumas células parem de trabalhar e impedem o crescimento dos fios. Segundo o estudo, 40% das mulheres sofrem de algum tipo de perda de cabelo como resultado de alterações hormonais durante a menopausa. Para os homens, esse número é ainda maior. A partir dos 50 anos, mais da metade sofre de calvície e isso aumenta para 70% até os 70 anos. Atualmente, para tratar o problema, existem transplantes de cabelo, que são dolorosos e caros, medicamentos com efeitos secundários e aplicações de hormônio, que podem causar problemas de saúde.





Um comprimido que promete curar a calvície está prestes a entrar no mercado. A novidade foi testada em pacientes que não tinham cabelos por conta da alopecia.


Três pacientes viram os cabelos voltarem a crescer e desaparecer com a calvície em apenas cinco meses. Bastou que tomassem dois comprimidos ao dia para que os resultados aparecessem.


Os pesquisadores planejam agora realizar novos testes, na esperança de que os resultados façam com que o tratamento se torne padrão para esse tipo de condição.


Acredita-se que esse tipo de calvície seja causada por um problema no sistema imunitário, resultando em células que destroem os folículos de cabelo. Cientistas do Centro Médico da Universidade de Columbia, em Nova York, EUA, foram capazes de identificar quais células destruíram os folículos pilosos.


Vários tratamentos foram testados em camundongos, e como resultados fizeram com que os cabelos voltassem a crescer. Os pesquisadores, então, testaram um desses medicamentos, chamado ruxolitinib, em três homens completamente carecas.


Eles receberam a pílula para tomar duas vezes ao dia, e entre quatro e cinco meses todos tiveram os cabelos novamente crescidos na cabeça. Apesar de tratar com sucesso a alopecia, não há nenhuma garantia de que a pílula poderia curar a calvície padrão masculinas.



Fonte: Daily Mail e terra saúde